Vamos contribuir ______ para um Portugal do Conhecimento

Conscientes da importância da aprendizagem para o desenvolvimento do potencial humano, apostamos na Educação ao longo da vida como o motor de evolução de Portugal.

Temos um objetivo —————————— claro e concreto

Criar impacto económico e social para um país mais desenvolvido. Desafiaremos o futuro para que todos possam aprender, evoluir e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento do seu potencial individual e profissional.

Aterrar num mundo em transformação

Enquanto sociedade não estamos preparados para responder com o ritmo necessário a transformações tão profundas de paradigmas e comportamentos. O risco é ficarmos para trás, num mundo em que acreditamos que o maior ativo são as pessoas e o seu conhecimento. É neste contexto de profundas mudanças e consequentes desafios que surge a Fundação José Neves.

Preparar a sociedade do conhecimento

Estamos focados na promoção da importância da Educação ao longo da vida. Acreditamos que só com formação constante e com a permanente atualização de conhecimento, o País poderá preparar-se para as rápidas mudanças que a sociedade, a economia global e o mercado laboral estão a enfrentar. Cada vez mais, estamos conscientes da necessidade de uma nova abordagem e perspetivas diferentes.

Promover o potencial humano

A nossa ambição, traçada pelo Fundador, é elevar o estatuto e a posição de Portugal nos rankings internacionais de desenvolvimento humano nas próximas duas décadas. Temos como objetivo proporcionar aos portugueses um futuro melhor, através da Educação. Vamos orientar a nossa atuação e responder com ferramentas para a generalização do acesso às competências do futuro, com particular foco no indivíduo e preparar o caminho para um futuro melhor.

Um futuro melhor onde todos possam aprender com paixão para impactar a felicidade em Portugal

A nossa meta

Dependendo apenas da vontade de aprender ao longo da vida. Investir na aprendizagem, na identificação de competências para a empregabilidade, projetar a educação, reconhecer e potenciar o talento individual são as áreas onde vamos concentrar a nossa atuação.
Generalizar o acesso a instrumentos de desenvolvimento pessoal e profissional
1.
Colocar Portugal na liderança do desenvolvimento humano

A ambição da Fundação José Neves é ajudar a colocar Portugal nos lugares de topo do desenvolvimento humano mundial, nos próximos 20 anos.

Atualmente, o país ocupa a 40ª posição do Índice de Desenvolvimento Humano elaborado pelas Nações Unidas, num ranking que é liderado pela Noruega, Suíça e Irlanda.

Assume para a Fundação José Neves especial relevância o último Relatório de Desenvolvimento Humano, publicado em 2019 que alerta para o surgimento de uma nova geração de desigualdades no campo da educação, da tecnologia e das mudanças climáticas que podem vir a criar profundas divergências na sociedade.

Até agora, concluir um curso superior ou ter acesso à banda larga eram fatores desejados, hoje em dia são essenciais para o sucesso. Mais do que monitorizar as desigualdades na distribuição de rendimentos, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento alerta para a importância de identificar e antecipar os fatores que irão determinar a evolução do nível de desenvolvimento humano nas próximas décadas.

A Fundação José Neves acredita que a Educação é o principal motor para alcançarmos uma sociedade com melhor cidadania, igualdade social e desenvolvimento.

E é aqui que a Fundação José Neves vai atuar.

2.
Contribuir para uma educação acessível a todos

A Fundação defende uma Educação sem barreiras e acredita que ninguém deverá ficar impedido de estudar ou aprender, seja qual for a sua situação.

A educação é o caminho identificado pela Fundação José Neves para impulsionar o nível de desenvolvimento humano de Portugal, tendo como uma das suas principais prioridades a promoção do acesso generalizado à Educação.

Os últimos resultados do PISA (Programme for International Student Assessment) – relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) – mostram que as dificuldades económicas continuam a ter efeito nos resultados escolares dos alunos portugueses, bem como nas suas expectativas.

Há também uma elevada percentagem de estudantes universitários que desiste de estudar por dificuldades financeiras.

Em 2017, estimava-se que 41% dos alunos que abandonaram o ensino superior tomaram essa decisão devido a dificuldades económicas.

O Inquérito às Condições Socioeconómicas dos Estudantes do Ensino Superior em Portugal revelava ainda que 58% dos alunos que admitiam enfrentar dificuldades económicas não beneficiavam de apoios públicos. Estes são apenas alguns indicadores que confirmam a necessidade de se apostar na criação de mecanismos e soluções que permitam facilitar o acesso à Educação e garantir que ninguém ficará impedido de investir na sua aprendizagem, independentemente da sua situação financeira.

A Fundação José Neves acredita que a criação de novas soluções de acesso – mais flexíveis, orientadas para os resultados e para a empregabilidade – poderá ser um caminho para combater as dificuldades de acesso à aprendizagem. Na nossa atuação, iremos estabelecer parcerias que potenciem o aparecimento de novas ferramentas de acesso à educação em Portugal.

3.
PROMOVER UMA EDUCAÇÃO VOCACIONADA PARA OS EMPREGOS DO FUTURO

Pelo menos 600 mil novos postos de trabalho deverão ser criados até 2030...

Quatro em cada cinco crianças que entram hoje na escola, terão empregos que ainda não foram criados.

As projeções confirmam a elevadíssima velocidade a que a economia mundial e o mercado laboral estão a mudar. A tecnologia e a inovação estão a redesenhar a forma como as empresas e as organizações expandem as suas atividades, criando novas oportunidades de emprego e automatizando não apenas as tarefas mais rotineiras, mas também tarefas de alto valor acrescentado. As estimativas do Fórum Económico Mundial apontam para que 40% das competências-chave do futuro sejam diferentes das atuais.

Portugal não escapa a esta tendência. O estudo “O Futuro do Trabalho em Portugal: o Imperativo da Requalificação”, elaborado pela Nova School of Business & Economics em parceria com a CIP, estima que 50% do tempo gasto nas atividades de trabalho pode ser automatizado com a tecnologia já existente.

Este valor pode subir para 67% até 2030.

Ao mesmo tempo, pelo menos 600 mil novos postos de trabalho deverão ser criados até 2030 na sequência de tendências como: o envelhecimento da população, a difusão tecnológica, a transição de fontes energéticas, entre outras.

Para desempenhar estas novas funções serão necessárias competências diferenciadoras, face às habilitações exigidas anteriormente.

_ Será assim necessária uma forte aposta na requalificação das pessoas (Reskill) para as apoiar na adaptação a este processo de criação de novos empregos.

A Fundação José Neves acredita que o Reskilling e o Upskilling serão dos principais vetores que vão contribuir para a melhoria da produtividade, bem como para o desenvolvimento de Portugal, transformando-o num País do Conhecimento.

Este processo implicará, necessariamente, um esforço por parte das instituições de educação para adequarem os conteúdos e formatos de ensino tendo em vista as competências que serão exigidas no futuro. Neste sentido, a Fundação vai identificar e potenciar o desenvolvimento de competências para as profissões do futuro, estimulando a dinamização destas mesmas valências desde muito cedo.

Serão disponibilizados instrumentos que permitam a todos os cidadãos tomar decisões informadas e baseadas em conhecimento e factos para fazerem as melhores escolhas para o seu futuro.

4.
Incentivar a educação ao longo da vida

Para transformar Portugal num País do Conhecimento e com um elevado nível de desenvolvimento humano, não basta promover o acesso à educação e criar condições para a aquisição das competências do futuro.

É também crucial promover a educação e formação ao longo da vida.

A Fundação José Neves defende que só com formação constante e com a permanente atualização de conhecimento, os portugueses poderão estar preparados para as rápidas mudanças que o mundo está a enfrentar.

Só assim, poderão ser aproveitadas as oportunidades geradas pelo aparecimento de novos empregos.

Em Portugal, e segundo os dados do estudo “Estado da Educação 2018”, do Conselho Nacional de Educação, apenas 10,3% dos adultos fizeram em 2018, algum tipo de formação.

O valor encontra-se abaixo da média europeia (11,1%) e é muito inferior quando comparado com a percentagem de adultos na Suécia (29,2%) ou na Dinamarca (23,5%) que participam em ações de aprendizagem ao longo da vida.

Torna-se assim fundamental criar os incentivos, as políticas e as ferramentas que promovam junto das empresas e dos trabalhadores a importância da aprendizagem ao longo da vida, não apenas para quem tem baixas qualificações, mas para todos os níveis de qualificação.

Esta é, aliás, uma preocupação sentida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). No início de 2019, esta entidade publicou um relatório sobre o Futuro do Trabalho, no qual identificou dez recomendações para que os governos protejam os trabalhadores face aos desafios do Futuro.

Neste conjunto de recomendações, a OIT sublinha a importância do direito universal à aprendizagem ao longo da vida, para permitir que todos os trabalhadores possam adquirir e melhorar as suas competências.

5.
FACILITAR O ACESSO À INFORMAÇÃO SOBRE A EDUCAÇÃO E O EMPREGO

Numa época de rápidas mudanças, é crucial criar plataformas de partilha de informação credível e fidedigna que permitam os portugueses tomarem decisões de forma célere e informada sobre o seu futuro.

Estudos recentes indicam que poderá haver uma falta de informação sobre os empregos e competências que serão necessárias no futuro, referindo-se aos jovens portugueses.

O alerta foi deixado no estudo do PISA, da OCDE, intitulado “Empregos de Sonho: As aspirações de carreira e o futuro do trabalho entre os adolescentes”.

O documento refere que existe uma elevada concentração das escolhas profissionais dos jovens portugueses - 58% dos jovens do sexo masculino escolhem as mesmas áreas, enquanto que no caso das jovens do sexo feminino a percentagem situa-se nos 54%.

Para a OCDE, esta concentração de escolhas - que está a aumentar - pode significar falta de conhecimento do mercado de trabalho e falta de orientação profissional.

Desta forma, a Fundação José Neves considera indispensável o investimento no acesso à informação relacionada com temas de educação, competências do futuro e mercado de trabalho para uma educação e empregabilidade com sucesso.

6.
ATUAR EM REDE PARA TRANSFORMAR PORTUGAL

Transformar Portugal numa sociedade de conhecimento é uma ambição que exige a concertação de esforços e a partilha de contributos de um conjunto alargado de atores.

Por essa razão, a Fundação José Neves pretende estabelecer uma rede de parcerias com entidades públicas e privadas que apoiem e desenvolvam a sua atividade no campo da educação, da inovação e do mercado de trabalho.

O objetivo é estabelecer sinergias que permitam antever e preparar o futuro.